quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Não entre em pânico


Medo.Para algumas pessoas,esse sentimento é normal,faz parte da vida.Para outras, limita,emudece,apavora.Quem tem a chamada Síndrome do Pânico pode viver em um eterno estado de medo.É o pavor de voltar a ter uma crise.Pode parecer exagero,mas a sensação é extrema,e apesar de os ataques durarem poucos minutos,as marcas são profundas.
De repente,o coração dispara,a respiração fica curta,o braço pode formigar .É possível sentir tontura,náusea.Seria um ataque do coração?A boca fica seca,uma onda de calor ou de frio invade o corpo.É a morte.Exagero?Não, quem sofre do problema tem esse exato sentimento;a vida está por um fio.Por conta disso e pela repetição das crises,ela passa a ter medo,muito medo de novos episódios.Daí,é comum começar a limitar a rotina e evitar lugares ou situações em que a crise do pânico aflorou.Algumas pessoas passam a ficar apreensivas como uma vigília constante,antecipando os sinais de um novo ataque.Há quem fuja do convívio social,profissional. Pior,há quem não busque tratamento,porque não quer encarar o problema de frente ou mesmo por receio do preconceito de ser visto como um doente psiquiátrico.
Existem evidências de que pessoas ansiosas demais,controladoras e personalidade rígida podem ser mais vulneráveis à síndrome do pânico.
O consumo exagerado de álcool ou outras drogas podem ser o estopim para uma crise,apesar de ter fundo genético também.
A Síndrome do Pânico pode vir acompanhada de outros transtornos psiquiátricos ,como as fobias e depressão.
A boa notícia é que a medicina comprova, cada vez mais,à eficiência dos tratamentos conjugados,psicoterapia e medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.Por meio das técnicas de respiração e relaxamento,há um maior controle dos medos.
Para saber mais acesse:www.einstein.br

Um comentário:

byClaudioCHS disse...

Medo...

Vontade de dar um grito,
ou calar-se para sempre
De ficar parado, ou correr
De não ter existido
ou deixar de existir (morrer)
Não há razão quando a mente não funciona
(redundante, não?)
Vão extinguindo-se as questões
mesmo sem respostas
Perde-se, neste estágio,
a vontade de saber.
O futuro é como o presente:
É coisa nenhuma, é lugar nenhum.
Morreu a curiosidade
Morreu o sabor
Morreu o paladar
parece que a vida está vencida
Tenho medo de não ter mais medo.
Queria encontrar minhas convicções...
Deus está em um lugar firme, inabalável,
não pode ser tocado pela nossa falta de confiança
Até porque, na verdade, confio nele
O problema é que já não confio em mim mesmo
Não existe equilíbrio para mentes sem governo
A química disfarça, retarda a degradação
mas não cura a mente completamente
E não existem, em Deus, obrigações:
já nos deu a vida, o que não é pouco,
a chuva, o ar, os dias e noites
Curar está nele, mas, apenas retardaria a morte
já que seremos vencidos pelo tempo
(este é o destino dos homens)
e seremos ceifados num dia que não sabemos
num instante que mira nossa vida
e corre rápido ao nosso encontro lentamente
(ou rasteja lento ao nosso encontro rapidamente?)
Sei lá...
Mas não sei se quero estar aqui
para assistir o meu fim
Queria estar enclausurado, escondido...
As amizades que restam vão se extinguindo
e os que insistem na proximidade
são os mesmos que insistirão na distância,
o máximo de distância possível.
A vida continua o seu ciclo
É necessário bom senso
não caia uma árvore velha, podre, sobre as que ainda estão nascendo.
Os que querem morrer deixem em paz os que vão vivendo
Os que querem viver deixem em paz os que vão morrendo
Eu disse bom senso?
Ora, em estado de pânico não se encontra bom senso
nem princípios, nem razão, nem discernimento,
nem força alguma
Torna-se um alvo fácil
condenável pelos que estão em são juízo
E questionam: onde está sua fé?
e respondo: ela estava aqui agora mesmo...
ela não se extingui, mas parece que as vezes se esconde de mim...
o problema é que, quando a mente está sem governo
(falo de um homem enfermo)
é como um caminhão que perde o freio
descendo a serra do mar...
perde-se o contato com a fé e com tudo o que há...
e por alguns instantes (angustiantes)
não encontramos apoio, nem arrimo, nem chão, nem parede, nem mão...
ah... quem dera, quem dera...
que a mão de Deus me sustente neste instante...
em que viver é tão ou mais difícil que conjulgar todos os verbos...
porque sou, neste momento
a pessoa menos confiável para cuidar de mim mesmo...
tenho medo, medo...
medo de perder o medo
de sair da vida pela porta de saída...
medo de perder o medo
de apertar o botão "Desliga"...