segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Aviso

Estamos tendo problemas com o acesso ao blog,peço desculpas aos leitores.Voltarei a fazer postagens assim que normalizar.Os problemas de acesso, não são de controle do blog e sim do provedor.Esperando compreensão, agradeço e desejo a todos FELIZ ANO NOVO.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Presente de Papai Noel


Este ano já recebi meu presente de Natal com alguma antecedência,reencontrei uma parenta que havia perdido o contato a muito tempo atrás.Papai do Céu,
nos deu essa oportunidade, por esse meio de comunicação fabuloso,a internet,quando bem usada ela pode nos trazer boas surpresas.Mas quando mau usada pode nos levar a terrivéis pesadelos.
Quero deixar aqui os mais sinceros votos de um Santo Natal e um Feliz Ano Novo a todos os visitantes desse blog.Não vamos nos esquecer do real significado do Natal e nos deixar encantar com a festa e os presentes,os deliciosos pratos...
Não podemos nos esquecer também dos que nessa noite não terão a nossa sorte.
Devemos repartir mesmo que tenhamos pouco.Como é bom ter algo para doar.
Não se esqueça,tem pessoas que sonham com aquilo que pra você já não serve mais.
Algumas pessoas precisam apenas de algum carinho seu,um sorriso,um cumprimento.
Ninguém é tão pobre que não possa dar e nem tão rico que não possa receber.
Pense nisso e faça alguém feliz,além de você mesmo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A flor do maracujá

Encontro-me com um sertanejo,

Perto de um pé de maracujá,

Eu lhe perguntei:

Diga-me caro sertanejo,

Porque razão nasce branca e roxa,

A flor do maracujá?


Ah, pois então eu lhi conto,

A estória que ouvi contá,

A razão pro que nasci branca i roxa,

A frô do maracujá.

Maracujá já foi branco,

Eu posso inté lhe ajurá,

Mais branco qui caridadi,

Mais brando do que o luá.


Quando a frô brotava nele,

Lá pros cunfim do sertão,

Maracujá parecia,

Um ninho de argodão.

Mais um dia, há muito tempo,

Num meis que inté num mi alembro,

Si foi maio, si foi junho,

Si foi janeiro ou dezembro.


Nosso sinhô Jesus Cristo,

Foi condenado a morrê,

Numa cruis crucificado,

Longe daqui como o quê,

Pregaro cristo a martelo,

E ao vê tamanha crueza,

A natureza inteirinha,

Pois-se a chorá di tristeza.


Chorava us campu,

As foia, as ribeira,

Sabiá tamém chorava,

Nos gaio a laranjera,

E havia junto da cruis,

Um pé de maracujá,

Carregadinho de frô,

Aos pé de nosso sinhô.


I o sangue de Jesus Cristo,

Sangui pisado de dô,

Nus pé du maracujá,

Tingia todas as frô,

Eis aqui seu moço,

A estória que eu vi contá,

A razão proque nasce branca i roxa,

A frô do maracujá


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